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vam menos competitivas pela fal-
ta de uma regulamentação clara”,
afirma Campagnolo. “A Câmara
mostrou maturidade ao discutir
e aprovar essa matéria. Agora es-
peramos que ela seja sancionada
pelo presidenteMichel Temer para
que as empresas e principalmente
os trabalhadores envolvidos nessa
prática tenham a necessária segu-
rança jurídica”, completa.
O presidente da Fiep faz questão
de ressaltar que a aprovação do
projeto não tira qualquer direito
do trabalhador terceirizado. “Pelo
contrário, a proposta define clara-
mente quais são as obrigações das
empresas contratantes e contrata-
das, o que dá ainda mais seguran-
ça ao trabalhador”, diz. “Isso deve
também reduzir o número de con-
flitos trabalhistas, melhorando o
ambiente de negócios do país”,
acrescenta.
Além disso, Campagnolo acredita
que a medida servirá para a gera-
ção de novos negócios, já que a
tendência é que surjam mais em-
presas especializadas em etapas
específicas dos diferentes proces-
sos produtivos. “Essa especiali-
zação certamente vai aumentar a
produtividade e a competitividade
de nossas cadeias produtivas, o
que se refletirá na geração demais
empregos e renda”, afirma.
“A terceirização é uma
prática altamente
utilizada nos processos
produtivos de todo o
mundo e, nesse contexto,
as empresas brasileiras
se tornavam menos
competitivas pela falta
de uma regulamentação
clara”