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Segundo Stamm, o projeto de largada será o de vigilância integrada para controle de
arboviroses (doenças transmitidas por insetos, como dengue, zika e chikungunya). “A
Tríplice Fronteira é uma área de grande circulação de pessoas e, portanto, uma porta de
entrada para problemas de saúde. Mas a Itaipu vem atuando nessas questões, cumprin-
do seu papel de empresa cidadã” afirmou Stamm, que fez uma apresentação sobre as
ações de responsabilidade social da Itaipu com foco em saúde, no âmbito do Grupo de
Trabalho (GT) Itaipu-Saúde.
Carissa Etienne elogiou o fato de Itaipu não se limitar a gerar energia, mas também pro-
mover ações que ajudam a melhorar as condições de vida das comunidades da região.
“Esta é uma oportunidade de aumentar o acesso a serviços de saúde para a população e
de assegurar o bem-estar das pessoas”, afirmou.
O grupo técnico da Opas também demonstrou interesse nos projetos de saúde mental
que estão em estudo e planejamento pelas comissões técnicas do GT Itaipu-Saúde, parti-
cularmente na ação voltada à população indígena no que concerne o combate à depen-
dência química e a prevenção de suicídio.
Comitiva da Itaipu reunida com autoridades da Opas e representação diplomática do Brasil na
OEA
A parceria
O acordo marco tem como base a experiência da Itaipu na promoção de ações de políti-
cas públicas de saúde na região de fronteira do Brasil com o Paraguai, por meio do GT Itai-
pu-Saúde, bem como na implementação dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
(ODS) e a Agenda 2030 em sua área de influência. E, também, a experiência de 115 anos da
Opas em ações voltadas a melhoria das condições de vida das populações das Américas.
Uma vez que o acordo não prevê repasses financeiros, esse detalhamento, alémde outras
responsabilidades de cada parte, serão definidos em acordos específicos, que deverão
contar com enfoques transversais de gênero, interculturalidade e redução de iniquida-
des em saúde. Esses acordos também poderão incluir a participação de outras entidades
multilaterais ou bilaterais de cooperação técnica e assistência financeira, ou de governos
de países interessados, em áreas como: sistemas de saúde para alcance da cobertura e
acesso universal; vigilância em saúde integrada, com ênfase na zona de fronteira; saúde
da mulher, do homem, da criança, do adolescente, do idoso; e ações de cooperação téc-
nica para gestão do conhecimento, trabalho em rede, capacitação, entre outros.
Também participaram da assinatura do acordo Luiz Paulo Johansson, assistente do dire-
tor-geral brasileiro, os representantes permanentes do Brasil na Organização dos Esta-
dos Americanos (OEA), embaixador José Luiz Machado Costa e embaixadora Elisa Ruiz
Diaz Bareiro, a diretora adjunta da Opas, Isabella Danel, o diretor do Departamento de
Relações Externas, Parcerias e Mobilização de Recursos da Opas, Alberto Kleiman, e o
consultor médico da Itaipu, Luiz Fernando Ribas.
O encontro foi dividido em dois momentos: a assinatura do acordo e uma reunião técnica
com diretores de todas as áreas da Opas. “O que ficou muito claro é a total convergência
entre o que preconiza a Opas e a atuação do GT Itaipu-Saúde, o que sinaliza para a pos-
sibilidade de muitas ações conjuntas”, afirmou o assistente Luiz Paulo Johansson. “Esta
parceria acontece graças ao esforço e à atuação de todos os colaboradores do GT, brasi-
leiros e paraguaios, da Itaipu e do PTI”, completou.
PARCERIA