Revista Ações Legais - page 114-115

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ESPAÇO DAS LETRAS
ESPAÇO DAS LETRAS
A MONJA E O PROFESSOR
Monja Coen e Clóvis Barros Filho, Editora BestSeller,
1230 páginas R$ 29,90
Duas visões de mundo completamente distintas que
se unem para um diálogo enriquecedor: esse é o
ponto de partida de “A monja e o professor”, que
a BestSellerlança em setembro. O texto é resultado
do encontro entre a Monja Coen e o professor Cló-
vis de Barros Filho, pensadores brasileiros que esti-
veram juntos pela primeira vez para debater temas
caros à filosofia de ambos: ética, felicidade, valores,
princípios.
Repleto de reflexões oriundas de anos de estudos e
abordagens tão divergentes, o livro apresenta uma
série de conceitos e teorias que se fundem, mas às
vezes se chocam, em uma autêntica troca de experi-
ências e conhecimentos que buscam se complemen-
tar. O diálogo entre a monja e o professor é um convite à reflexão sobre o ponto em que
a ética e a felicidade se encontram, transitando pelas relações sociais, o autoconheci-
mento e também a necessidade de um propósito.
No contraste entre as filosofias budista e ocidental, o leitor muitas vezes vai perceber
que as semelhanças podem ser mais frequentes do que se espera. “O resultado é mui-
to bom. As diferenças de formação, as idiossincrasias, os modelos polares girando em
torno da mesma ideia com argumentos distintos constituem-se em um banquete para o
cérebro”, afirma o filósofo Leandro Karnal, que assina a orelha do livro.
Sobre os autores:
Monja Coen
é fundadora da Comunidade Zen Budista do Brasil, criada em 2001, com
sede em São Paulo. Teve seu primeiro contato com o zen-budismo no Zen Center de Los
Angeles, onde fez os votos monásticos em 1983, e residiu por oito anos no mosteiro fe-
minino de Nagoia, no Japão. É constantemente convidada a dar palestras em empresas
e instituições de ensino pelo Brasil. Atualmente tem um programa na rádio Mundial e é
autora de títulos como “Zen para distraídos” e “O sofrimento é opcional”, entre outros.
Clóvis de Barros Filho
é advogado, jornalista e professor universitário. Doutor em Direi-
to Constitucional e em Sociologia do Direito pela Faculté de Droit, d’Economie et des
Sciences Sociales (Paris) e em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicação e
Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP). É professor livre-docente pela ECA-USP,
coordenador do curso Ética e Meio Ambiente do Programa de Educação Continuada da
Fundação Getúlio Vargas (PEC/FGV), consultor de Ética da Unesco e palestrante. É autor
do best-seller “A vida que vale a pena ser vivida”.
HOMO SENSUS
Eduardo Borba, editora do Instituto Mobi, 120
páginas, R$ 74,00
Pesquisador e empreendedor na área da criativida-
de e inovação, o catarinense Eduardo Borba debru-
çou-se em uma abrangente pesquisa sobre evolução
humana e configurou a teoria que intitulou “Homo
Sensus”.
O livro resgata os fundamentos do Homo Sapiens,
sustentado no desenvolvimento da capacidade hu-
mana de raciocinar, e identifica o que diz ser outro
fator evolutivo até então subestimado pela ciência
tradicional e “paradoxalmente não visto até este
momento”, o qual teria revelado padrões que le-
varam à concepção de sua teoria do Homo Sensus.
Ele vai longe com a interpretação sobre o impacto
potencial dessa nova linha: “Não somos mais quem
pensamos ser, isso muda e mudará tudo. Grande parte da base do conflito humano está
na crise de identidade de viver no velho sendo que o novo já é fato. Não somos mais
Homo Sapiens, evoluímos. Chegamos à fase Homo Sensus”.
O autor discorre sobre como funciona o que chama de “novo ser humano”. Ele apon-
ta uma grande transição da humanidade, além de um novo sistema econômico com
uma nova espécie de organização, e a redefinição do conceito de trabalho. Borba ainda
levanta uma curiosa hipótese sobre o átomo com “alma”, o que estabeleceria novas
pontes entre religião e ciência para explicar a origem da vida. Também defende a evo-
lução como Lei do Universo, ao identificar padrões desde o Big Bang, a substituição da
conhecida figura que representa a evolução humana, a expansão dos limites da ciência
com a inclusão da criatividade para o maior e melhor avanço da humanidade, a inversão
do princípio do Existencialismo e a reinterpretação da chamada Pirâmide de Maslow. Ao
mesmo tempo, indica direções que áreas fundamentais da civilização, como economia,
trabalho, educação, saúde, artes e política, deveriam tomar à luz dessa teoria.
A obra ainda faz um alerta à sociedade de que “pelos padrões exponenciais de evolução
da teoria, a humanidade está à beira de um salto inimaginável”.
Sobre o autor
- Eduardo Borba é fundador e diretor do Instituto MOBI. Criador e autor
do conceito da Inovação Natural, do conceito de Empreinovador, fundador de negócios
inovadores, como a BeCauz, foi coordenador da Pós-Graduação em Inovação da Susten-
tare Escola de Negócios, diretor de Inovação da Ajorpeme e membro do Conselho de
Ciência, Tecnologia e Inovação.
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