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FLAGRANTES DO MUNDO JURÍDICO
coração e o pensamento estão em outro lugar.
A noite de natal é mais do que a simples presença por obrigação, é participar com despren-
dimento e muito amor; é vivenciar o gosto alegre de viver como parte integrante da família.
Esta é o abrigo, o aconchego, a segurança e a certeza de não estar só.
É desta parte do natal que todos nós nos preocupamos mais, querendo sempre que nossa
família festeje o nascimento do Menino Jesus como um momento especial de regozijo, de
mãos dadas e corações unidos, na certeza de marcharmos unidos e fortes para enfrentar-
mos as vicissitudes da vida.
Não seja apenas a reunião de alguns em mais uma noite de natal, sem ânimo e sem o elo
do amor. Não! Nosso Natal tem que ser planejado a partir de agora -, lapidando alguns
cristais lascados pela falta de atenção; costurando alguns pedaços de palavras ditas sem
pensar; consertando gestos infelizes; e buscando remendar, com desculpas, pelos nossos
pecadilhos.
Sim, isto mesmo, necessitamos reunir pedaços de sentimentos que se perderam e dar o in-
dispensável lustro no coração daqueles que tanto amamos. E não é difícil, é fácil até demais.
Basta querer dar o primeiro passo, estender a mão, abrir os braços, telefonar e simplesmen-
te dizer:
- Sinto falta de você!
- Meu filho, estou com saudades!
- Minha nora amada, você faz parte de nossa felicidade!
- Netinha adorada, o vovô e a vovó, não esquecem nunca de você!
- O teu tio de ama!
- Meu amor, obrigado por você existir!
- Meu amigo: meu irmão do coração!
Frases simples, mas que tocam fundo na alma daqueles que vivem nossos momentos.
Pois, bem. Os ingredientes para um natal feliz estão colocados na mesa, faltam ainda ses-
senta e um dias para o natal, tempo suficiente para começar a agir. E lembre-se a marcha do
tempo é inexorável: que tal darmos o primeiro passo, antes que o natal chegue? A reaproxi-
mação é uma benção para a alma...
“Agregar família ao redor de uma mesma mesa para vivenciar o verdadeiro Natal cristão,
exige prova de amor incondicional. Para atingir esta meta, é preciso semear compreensão,
consertar relações amorfas e cultivar carinho no coração de todos. E ainda dá tempo
para construir um Natal de luz, amor e muita paz!”
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Por Edson Vidal
FLAGRANTES DO MUNDO JURÍDICO
E dezembro está aí!
O
comércio se movimenta com enfeites natalinos nas vitrines das lojas -, o final de
mais um ano está próximo. E como o tempo voou, movido pelas engrenagens dos
acontecimentos bons e ruins, cheio de esperanças e muitos desencontros. Sei que
ainda não chegou a hora de sopesar na balança os prós e contras, nem chorar pelo leite der-
ramado ou pelas metas alcançadas.
Afinal ainda faltam alguns dias para o encerramento oficial do ano.
Mas dá para se preocupar com o natal, não é mesmo?
Não, não me refiro aos gastos com presentes, pois estes são inevitáveis, pois se repetem ano
após ano e será sempre assim.
E cada um procura realizar suas despesas como pode, e quem ultrapassar os limites sabe
muito bem as consequências. Os presentes tem significado para as crianças e serve como
chamariz para por a nu sua inocência; quem não gosta de ver um sorriso estampado no ros-
to de quem amamos? E os adultos se contentam com pouco e curtem mais o simbolismo do
gesto carinhoso de quem presenteia.
Mas não é desta parte material do natal que quero escrever, e sim, do momento do aconche-
go familiar que serve para unir corações e perdoar pequenas rusgas. O natal é união, frater-
nidade, alegria e muito amor.
Esta é a única fórmula mágica da festa cristã -, quando os avós, os pais, os filhos, as noras, os
genros, os netos, bisnetos e sobrinhos se reúnem ao redor da mesa, rezam, comem e estão
felizes. Tudo espontaneamente sem a obrigação de só estar fisicamente presente, quando o