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ARTIGO
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Por que o “boom” da previdência
privada ainda não aconteceu?
A
pouca variação no volume de arrecadações
dos fundos de previdência aberta desde 2015
(2015: R$ 96 bilhões, 2016: R$ 115 bilhões;
2017: R$ 118 bilhões; 2018: R$ 108 bilhões e 2019: R$
79,7 bilhões até agosto, segundo dados da Fenaprevi
-- Federação Nacional de Previdência Privada e Vida)
tem mostrado um descompasso entre o momento
atual, de Reforma da Previdência, e de aumento da
longevidade do brasileiro.
Era de se esperar que, com uma nova previdência pú-
blica mais tardia e com valores de benefícios redu-
zidos para o público mais qualificado, houvesse um
“boom” de investimentos na previdência complementar para compor a renda e manter
o padrão de vida na dita melhor idade.
Isso, até agora, não aconteceu. E não foi pelo desempenho dos recursos aplicados, equi-
parado à renda fixa. Com a queda dos juros, o mercado tratou de ajustar seus produtos e
diversificou sua carteira com papéis flexíveis, ainda que isso represente mais volatilidade.
A partir de novembro, as carteiras também ganham nova classificação, em três níveis de
risco, como os demais fundos regulados pela Instrução CVM-555. A expectativa é que
haja uma migração progressiva para os mais rentáveis.
Para as seguradoras, a Selic baixa vai requerer mais especialização dos fundos para ge-
rir uma gama maior de ativos e não apenas títulos públicos. Outro ponto sensível é o da
regulação, dada à falta de uniformidade de regras das previdências fechada e aberta no
Brasil, em dissonância com os padrões mundiais.
Já para o público investidor, pessoas físicas e jurídicas, o gargalo parece ser mesmo a fal-
ta de dinheiro. O desemprego alto, a renda média achatada e o endividamento compro-
metendo 44% das famílias, segundo o Bacen, restringem a capacidade de expansão por
novos planos e, no curto prazo, comprometem o aquecimento do setor.
Por Ana Rita Petraroli, advogada
PREVENÇÃO
Consultório-móvel realiza
exames preventivos
A
Caixa de Assistência dos Advogados do Paraná (CAA/PR), em parceria com o Tri-
bunal Regional do Trabalho (TRT - 9ª Região) e com o Serviço Social da Indústria
(SESI), disponibilizou no dia 28 de outubro um consultório-móvel para a realiza-
ção de exames preventivos. Os exames de mamografia, o teste de PSA, o Papanicolau e
de câncer de pele foram disponibilizados gratuitamente.
“A conscientização sobre a importância da prevenção é muito importante para os ad-
vogados e seus dependentes”, afirmou a diretora Silvana Niemczewski, secretária-geral
adjunta da CAA/PR. Para ela, promover um dia para a realização dos exames ajuda a con-
ciliar a agenda de trabalho e a preocupação com a saúde dos advogados.
A advogada Stela Maris Pinto Peters comentou que, com o aumento das demandas diá-
rias, o cuidado com a saúde fica em segundo plano. “Ter algo que facilita a rotina ajuda
muito. Quando estamos no dia a dia, a sensação é de que falta tempo para tudo”, expli-
cou. “É uma ideia fabulosa por parte da Caixa e da OAB Paraná.”
“Uma louvável iniciativa!”, comentou o advogado Rodrigo Sanchez Rios, secretário-geral
da OAB Paraná. “Em mais um exemplo de seriedade e excelência que lhe são caracte-
rísticos no cumprimento de seu múnus, a Caixa de Assistência dos Advogados do Paraná
mostra zelo efetivo para com o profissional paranaense, viabilizando acesso a atendi-
mento de qualidade e incentivando o cuidado a sua saúde!”, ressaltou.
Foto: Divulgação