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que podem salvar vidas”, defende a promotora. Luciana destaca que a situação de estu-
pro, que é gravíssima, é mais comum de ser noticiada porque é mais evidente e, não raro,
é consequência de outras violências, como a corrupção de menores ou o favorecimento à
prostituição. “Penso que precisamos olhar os filhos dos outros como nossos filhos e nos
comprometermos em proteger, independente de serem nossos ou não”, diz.
NÚMEROS
De 2012 até hoje o Ministério Público do Paraná:
• Ofereceu 6.588 denúncias pela prática do crime de estupro de vulnerá-
vel (artigo 217-A do Código Penal);
• Ofereceu 565 denúncias pela prática do crime de corrupção de meno-
res para fins sexuais (artigo 218 do Código Penal);
• Ofereceu 126 denúncias pela prática do crime de satisfação de lascívia
mediante presença de criança ou adolescente (artigo 218-A do Código Pe-
nal);
•Ofereceu 157 denúncias pela prática do crime de favorecimentoda pros-
tituição ou outra forma de exploração sexual de vulnerável (artigo 218-B
do Código Penal).
Estão em andamento no Ministério Público do Paraná:
• 5174 investigações pela prática do crime de estupro de vulnerável (arti-
go 217-A do Código Penal);
• 116 investigações pela prática do crime de corrupção de menores para
fins sexuais (artigo 218 do Código Penal);
• 67 investigações pela prática do crime de satisfação de lascívia median-
te presença de criança ou adolescente (artigo 218-A do Código Penal); e
• 101 investigações pela prática do crime de favorecimento da prostitui-
ção ou outra forma de exploração sexual de vulnerável (artigo 218-B do
Código Penal).
Meninas interrompidas
Dados do Ministério da Saúde (MS), referentes apenas a crianças e ado-
lescentes do gênero feminino, apontam que, em 2015, 56.438 crianças e
adolescentes foramvítimas de violência nopaís. Destas, 12.765 foramalvo
de violência sexual.
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