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preendedorismo, as novas formas de produ-
ção, distribuição e comercialização de ener-
gia, enfim, assuntos que escapam do meu
universo direto de trabalho. Os episódios
são, por enquanto, quinzenais, e com temas
abertos, mas ele está estudando a criação
de uma coluna jurídica, também com perio-
dicidade quinzenal, para tratar de temas es-
pecíficos ligados ao direito e à justiça.
“Estou muito surpreso com a boa reper-
cussão. Não imaginava que houvesse tan-
to interesse a respeito de assuntos tão di-
versos como os que têm sido discutidos no
programa. Estou muito feliz. Estou muito
satisfeito”, confessa Hapner. O advogado
se dedica à gravação de um programa, do
início da produção até a finalização da edição, pouco mais de 2 horas, a cada quinze dias.
“Excluindo o tempo da gravação, em si, todo o resto do trabalho - da pesquisa sobre os
assuntos à construção das pautas - é realizado à noite, fora do ritmo normalmente agi-
tado dos assuntos do escritório”. Toda a rotina não interfere em seus afazeres profissio-
nais, exceto quando os próprios clientes provocam a conversa a respeito dos temas ou
das pessoas dos entrevistados. “De um modo ou de outro, tem sido assunto nas conver-
sas entre amigos, clientes e do próprio escritório”, observa.
“No entanto acho que poderia ser melhor. Não domino por completo a tecnologia envolvi-
da e sei que não estou aproveitando da me-
lhor forma as ferramentas de interação com
os meus ouvintes. Estamos trabalhando nis-
so e aprendendo umpouco a cada dia”, con-
fessa. Para Hapner, na verdade, o DadoCast
está se definindo de acordo com o feedback
que tenho recebido das pessoas que tomam
seu tempo não apenas para ouvir os progra-
mas como também para enviar seus comen-
tários, “o que eu considero uma enorme
distinção”. Observa que, portanto, mesmo
que em ritmo de aprendizado, o programa
Igualdade e democracia foram abordadas pelo
advogado e professor André Luiz Nunes da Silva
Programa recebeu Cláudio Diogo, especialista
em treinamentos, palestras, consultorias e
coaching