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TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO PARANÁ
Fernando Ferreira
de Moraes assume o
cargo de desembargador
Fonte e fotos: Imprensa/TJPR
A
cerimônia, na Sala de Atos do Gabinete da Presidência, foi conduzida pelo pre-
sidente do TJPR, desembargador Paulo Roberto Vasconcelos e reuniu diversos
desembargadores, juízes, promotores, advogados, servidores e familiares, que
homenagearam o novo membro da Corte, nomeado pelo critério de antiguidade, e que
passa a ocupar a vaga do desembargador aposentado Eduardo Lino Bueno Fagundes.
O advogado Renato Andrade, representando a OAB-PR, destacou a trajetória altiva e se-
rena do novo desembargador, marcada pela retidão de caráter, sobriedade humana e
lisura intocável. “A classe dos advogados do Paraná, eu, e seus mais caros amigos, dese-
jamos ao senhor desembargador Fernando Ferreira de Moraes, a paz e tranquilidade que
sempre demonstrou em sua brilhante trajetória, para que continue sendo exemplo como
magistrado do Paraná”.
O representante do Ministério Público do Paraná, Promotor de Justiça Vany Antônio Bue-
no, enalteceu a figura do desembargador, a sua amizade e capacidade intelectual. “Me
sinto honrado e satisfeito com a possibilidade de homenageá-lo. O Ministério Público
sabe que você se preocupa com a sociedade, e pessoas como você são como o vinho da
mais fina safra, disse o promotor.
A vice-presidente da Amapar, Juíza Nilce Regina Lima, saudou o desembargador ressal-
tando sua vocação para o exercício da judicatura e destacou o seu empenho e dedicação
na obra da sede da Associação. Também falou da paixão do desembargador pela arte e
traçou um paralelo entre uma obra de arte e a sentença judicial e, ao finalizar, enfatizou:
“Fernando, que sua sensibilidade de apreciador da arte e o seu sentimento de mundo
continuem a ser canalizados para sua atividade judicante junto a esta Corte, local que
ocupará por merecida competência, e ao qual somará forças visando consolidar cada vez
mais o reconhecimento da sua importância no cenário nacional”.
Em seu discurso de posse, o desembargador fez uma breve retrospectiva de seus 42 anos
de Poder Judiciário, dos quais quase 32 na carreira da magistratura. Agradeceu o apoio
da família, dos colegas e amigos e destacou o seu o amor pela Justiça.
Falou da relevância do dispositivo constitucional - princípio do acesso à justiça - pelo qual,
“encontra-se um mecanismo civilizado e que resguarda a paz social, ao mesmo tempo
em que atende ao anseio e ao clamor por justiça”. Ao finalizar sua fala o magistrado dis-
se: “Espero que a vida me mantenha firme no desiderato de dar a cada um, o que é seu,
na medida do seu direito, para que a justiça prevaleça e eu possa manter sempre firme
e tranquila a minha consciência no cargo que passo a ocupar e nas funções que passarei