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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA
Sessão solene celebra o
"Ano da Mulher Advogada"
Fotos: Bebel Ritzmann
A
Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), por meio da Comissão de Defesa dos
Direitos da Mulher, promoveu no dia 28 de junho, em seu Plenário, sessão solene
em celebração ao “Ano da Mulher Advogada” – data idealizada pela a Ordem dos
dvogados do Brasil (OAB). No último mês de março o Conselho Federal da OAB procla-
mou o ano de 2016 como o “Ano da Mulher Advogada”, com o objetivo de enaltecer e
ampliar a participação das mulheres na carreira jurídica. Na sessão, 22 advogadas foram
homenageadas.
“O exercício da profissão de advogada dá à mulher a capacidade de juntar suas qualida-
des que todos conhecem, que é de ter sensibilidade, zelo e determinação em defesa do
Direito e da Justiça. Confiamos no trabalho da mulher advogada”, ressaltou a deputada
Cantora Mara Lima, presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher. “São mu-
lheres que têm suas carreiras de advogadas, delegadas, promotoras e juízas, e que assim
como nós deputadas, lutam diariamente para fazer a diferença na sociedade”, comple-
mentou a deputada Maria Victoria (PP), um das propositoras da sessão solene.
Igualdade
De acordo com Luciana Sbrissia e Silva, presidente da Comissão da Mulher da OAB-PR, o
‘Ano da Mulher Advogada’ impõe uma diretriz geral a toda classe jurídica para que sejam
executadas políticas que resultem nummaior respeito para com as mulheres advogadas.
“O objetivo é ampliar a defesa e o fortalecimento das advogadas, além de ampliar a par-
ticipação feminina na administração da OAB. Esse cenário vem ganhando mais relevância
no Paraná, pois antes mesmo da instituição do ‘Ano da Mulher Advogada’, a OAB-PR já
defendia a importância do tema”, afirmou Luciana.
O presidente da OAB-PR, José Augusto Araújo de Noronha, disse em seu pronunciamen-
to que os direitos das mulheres ainda seguem sofrendo boicotes em diversos setores da
sociedade e que a mulher advogada exige igualdade de direitos no exercício de sua pro-
fissão. “A mulher advogada não quer ser tratada em pedestal. Não pede para ser vista
como um ser especial. Ao contrário. A mulher advogada quer na advocacia e na socieda-
de apenas o direito de ser o que ela de fato é, que é ser parte integrante do universo onde
atua e vive, com direitos e deveres iguais”, apontou Noronha.
Ao citar o exemplo de nomes como o das advogadas Eunice Martins e Scheer, Edni de
Andrade Arruda, Marilena Indira Winter, Graciela Iurk Marins, Silvana Cristina de Oliveira
Niemczewski, Daniela Ballão Ernlund, Luciana Sbrissia Silva e Bega, entre tantas outras,
Noronha ressaltou que as advogadas são motivo de aplausos e respeito. “AMulher Advo-
gada quer na advocacia e na sociedade apenas o direito de ser o que ela de fato é: Parte
integrante do universo em que atua e vive, com direitos e deveres iguais, sem vantagens
que não sejam aquelas oriundas do mérito de seu trabalho”, frisou.
A vice-presidente da CAA-PR, Daniela Ballão Ernlund, que presidiu a Comissão da Mulher
Advogada na gestão 2013/2015, destacou que o Paraná foi exemplo ao ampliar o número
de advogadas no Conselho Seccional. “Tenho muito orgulho do ex-presidente Juliano
Breda, que foi um marco na história da OAB Paraná, gestão em que aumentamos o nú-
mero de mulheres no Conselho, além de todo o apoio que ele nos deu para os projetos
na Comissão da Mulher Advogada, apoio esse que vem sendo abraçado pelo presidente
Noronha, hoje demonstrado nesse magnífico evento”, disse. “Participei na gestão ante-
rior, quando a advogada Fernanda Marinela presidia a Comissão Nacional da Mulher Ad-
vogada, e sei o quanto para ela era importante ter um ano comemorativo e simbólico a
nível nacional, para demonstrar o quanto foi difícil atingir o que conquistamos hoje como