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talecer parcerias com determinados países, entre eles o Brasil. Segundo o diretor da Go-
vRisk, consultoria contratada para executar o projeto, Dominic LeMoignan, a expectativa
é poder fomentar com o projeto “relações comerciais de longo prazo” entre Inglaterra e
Brasil. O conselheiro do CNJ que coordenou o encontro com a equipe do projeto, Norber-
to Campelo, também destacou a importância do aperfeiçoamento do sistema de Justiça
para a economia do país.
“O trabalho da consultoria tem sido muito útil e vai ao encontro ao que o Conselho Nacio-
nal de Justiça (CNJ) faz. Uma Justiça eficiente e confiável é fundamental para atrair inves-
timentos de outros países”, afirmou o conselheiro. Participaram também da reunião os
conselheiros Carlos Levenhagen, Rogério Nascimento, Daldice Santana, Bruno Ronchetti
e Arnaldo Hossepian. Os conselheiros elencaram políticas nacionais do CNJ para aprimo-
ramento do serviço prestado pelo Poder Judiciário, como o Processo Judicial Eletrônico,
a mediação e conciliação, a priorização do primeiro grau, as audiências de custódia e a
desjudicialização das demandas relacionadas ao direito à Saúde.
Congestionamento
O produto final da consultoria, em fase final de elaboração, será uma série de recomenda-
ções para o Poder Judiciário melhorar o andamento dos processos no país, nas áreas cível
e criminal. Tramitam nos tribunais do país cerca de 102 milhões de processos, de acordo
com as estatísticas mais recentes. Ao longo do ano, a Justiça consegue resolver apenas
três em cada dez processos que tramitam nos tribunais de todo o país. Nos últimos seis
anos, houve aumento de 21,7% no número de ações sem solução.