47
Em seu discurso, o Hélio Gomes Coelho
Júnior destacou os fins estatutários do
instituto: o estudo do direito, a defesa
da classe dos advogados, a promoção da
cultura jurídica e criticar os problemas
dos tribunais. “Assim se criou o instituto
em 1917: discutindo, representando e cri-
ticando. Passado um século e dois anos,
vemos que essa fisionomia mantém níti-
dos os traços idealizados por João Pam-
philo d´Assumpção e seus 17 companhei-
ros de fundação. Discutir, representar e
criticar sempre. Cabe aos institutos dos
advogados e ao Colégio que tenho a hon-
ra de conduzir a árdua tarefa de fazer a
intransigente defesa da dignidade do
prestígio e dos interesses da boa Justiça
e dos retos advogados, promotores ou
procuradores. E o que é Justiça boa? Nós
advogados podemos defini-la sem pejo:
a imparcial, equidistante, sóbria e discre-
ta. Se ela não for assim, nós, advogados,
não nos aquietaremos, independente-
mente do pretexto. Viva o IAP e sua tare-
fa estatutária”, disse, sob aplausos.
Alfredo de Assis Gonçalves Neto, em sua
oração em homenagem a Egas Dirceu
Moniz de Aragão, lembrou ter seu sido
seu aluno. “Egas Dirceu Moniz de Ara-
gão, nome de nossa turma na Universi-
dade Federal do Paraná, foi um profes-
sor que orientou meus estudos com suas
aulas de Direito Processual Civil e que
tomei como exemplo no magistério e na
advocacia. É essa a visão que tenho. Ele
é o profissional da advocacia que tento
imitar. É o professor que eu gostaria de