Revista Ações Legais - page 129

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Por Ferrando Rizzolo é Advogado,
Jornalista, Mestre em Direitos
Fundamentais
sil nos anos de 1930 e 1931. Vejam a que ponto chegamos!
Com efeito, o nível de pobreza da população aumentará e, pela lógica esquerdopata,
quanto mais pobres existirem, mais os partidos de esquerda terão voz e mais nos afun-
daremos.
Fala-se muito em “choque de gestão”, mas entendo que precisamos de “choque de in-
dignação” pelo legado que nos foi deixado, tanto do ponto de vista moral como do eco-
nômico, assim também como um “choque na legislação penal”, vez que do contrário
perderemos o controle de absolutamente tudo que nos resta.
É triste observarmos a pouca mobilização da população, haja vista as imensas aglomera-
ções no Carnaval e a despolitização nas demandas que exigem a real e verdadeira mobi-
lização nas ruas. Isto posto, a esperança reside nos novos políticos e na punição severa e
exemplar dos antigos, as velhas raposas do planalto, descobertos pelas investigações da
Operação Lava-Jato. A verdade é que estamos em queda livre, sob os efeitos da gravida-
de, e de uma outra gravidade pior, chamada gravidade da moral e da ética...
"Do ponto de vista social e moral,
vivemos uma era em que o reflexo
da corrupção influencia, numa
cadeia degradante, todas as
virtudes que um povo deve ter"
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