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Na reunião, ocorrida na sala da presidência do STF, a ministra defendeu a utilização das
técnicas da Justiça Restaurativa na recomposição das famílias que vivenciam o drama
da violência doméstica em seu cotidiano. Ela reforçou a importância do foco familiar no
combate à violência ao lembrar que, nessas situações, todos são atingidos e, mais profun-
damente, as crianças.
“Temos de defender e cuidar também dos mais vulneráveis, aqueles que podem virar
presas fáceis do vício e do tráfico de drogas, além de abusos físicos e psicológicos”, disse.
Sensibilidade
A Justiça Restaurativa é uma técnica de auxílio na solução de conflitos que tem como
foco a escuta das vítimas e dos ofensores; ela tem sido utilizada em diversos casos, inclu-
sive na resolução de crimes contra a vida. A prática é incentivada pelo CNJ por meio do
Protocolo de Cooperação para a difusão da Justiça Restaurativa. Nos casos de violência
doméstica, a técnica tem como objetivo restabelecer o respeito entre as relações familia-
res, mas não significa restaurar a relação.
O presidente do Fórum Nacional de Violência Doméstica (Fonavid), Deyvis Marques, juiz