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“Esta é a casa da advocacia e a casa que dá voz à cidadania. Hoje damos voz à cidadania
emmatéria de direito do trabalho, para discutir reformas, emprego, relações de trabalho,
avanços e retrocessos”, afirmou Quadros, que também transmitiu aos presentes os cum-
primentos do presidente da OAB Paraná, José Augusto Araújo de Noronha, ausente em
razão de compromisso do Conselho Federal da OAB, em Brasília.
Ao tomar a palavra, o presidente da Associação dos Advogados Trabalhistas do Paraná,
Sérgio Rocha Pombo, ressaltou que apesar da extensão dos temas ligados à reforma e
das numerosas questões controvertidas, o foco do seminário é discutir os aspectos que
afetamdiretamente o exercício da advocacia. “Me preocupam, sobretudo, três pontos. O
primeiro diz respeito à sucumbência. O tema é bem-vindo de certa forma, mas não pode
transformar bons profissionais em advogados covardes. Outro ponto é a litigância de
má fé. Senhores, está claro no Estatuto da OAB que o advogado só pode ser punido pela
Ordem. Temos observado decisões de tribunais condenando advogados. Porém entendo
que o advogado não pode ser punido desse modo, mas somente em ação própria, tendo
assegurada a ampla defesa. É preciso cuidado para não fragilizar a advocacia. Finalmente,
o terceiro ponto de atenção é a figura da liquidação dos pedidos da inicial, algo que nem
sempre será possível”, afirmou.