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FIQUE POR DENTRO
Medidas anticorrupção
Segundo levantamento produzido pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar
(IESS), cerca de R$ 22,5 bilhões dos gastos de operadoras de planos de saúde no país
em 2015 foram desperdiçados, consequência de fraudes e procedimentos desnecessá-
rios. Para tentar driblar o cenário, operadoras, clínicas e redes médicas começaram a
reforçar o combate à fraude em suas instituições.
Um exemplo é o CECAM – rede de clínicas de saúde. Na empresa, desde o recepcionista
até o médico – todos os colaboradores – recebem um Manual Antifraudes quando são
contratados. De acordo com Anis Mitri, CEO do CECAM, o manual foi criado com o intui-
to de evitar fraudes aos planos de saúde, pedidos de exames desnecessários e qualquer
outra prática que bate de frente com os valores da empresa: ética, integridade, susten-
tabilidade, inovação e resolutividade.
“Este manual prevê todas as situações em que ocorrem fraudes como passar outra
pessoa com a carteirinha do convênio, ter uma consulta em uma especialidade como
se fosse outra, cobrança indevida de exames não realizados, cobrança indevida aos
pacientes, indicações desnecessárias de cirurgias e procedimentos. Nossa ideia é fisca-
lizar e orientar todos os nossos colaborados, já que o manual também prevê punições
aos infratores”, explica Mitri.