30
31
Crise econômica e incertezas quanto ao futuro também foram temas abordados no dis-
curso da procuradora-chefe da Procuradoria-Regional do Trabalho da 9ª Região, Marga-
ret Matos de Carvalho. Ela destacou a responsabilidade das empossadas na manutenção
e no fortalecimento do papel social do Estado, desejando que todo esforço e dedicação
que as juízas prestam à causa trabalhista contribuam para "a edificação de um Brasil me-
lhor. (...) OMinistério Público do Paraná se coloca à disposição de Vossas Excelências para
atuação e cooperação no que for pertinente. E espero encontrar em cada uma a mesma
paixão pela causa".
A Advocacia foi representada pelo primeiro-secretário da Associação dos Advogados Tra-
balhistas do Paraná, Luís Alberto Gonçalves Gomes Coelho. O advogado desejou sucesso
na atuação das juízas como titulares, dando continuidade "aos bons serviços jurisdicionais
prestados, o que de resto é a grande marca do TRT-PR. A Advocacia parabeniza as empos-
sadas, relembrando que um bom sistema de Justiça se faz com a atuação e a participação
conjuntas e efetivas da Advocacia, da Magistratura e do Ministério Público do Trabalho".
Sobre as novas juízas titulares do TRT-PR
Cristiane Sloboda
graduou-se em Direito em 2003, mesmo ano em que ingressou no ser-
viço público no cargo de técnico judiciário, para o qual foi aprovada em concurso público
realizado pelo TRT do Rio Grande do Sul. Em 2007, mediante concurso público de provas
e títulos, realizado no TRT-PR, ingressou na magistratura. Desde 2008 a juíza atuava como
substituta em Ponta Grossa.
Mariele Moya Munhoz
graduou-se em Direito pela Universidade Católica Dom Bosco e
é especialista em Direito Processual Civil. Iniciou suas atividades profissionais na advo-
cacia, principalmente na esfera trabalhista, e como professora em cursos universitários.
Em 2005, mediante concurso público de provas e títulos realizado TRT-PR ingressou na
magistratura. Atuou nos dois primeiros anos como juíza substituta volante em diferentes
regiões do Estado, passando no período seguinte a atuar como auxiliar, principalmente
na 21ª Vara do Trabalho de Curitiba e na 2ª Vara do Trabalho de São José dos Pinhais.
Camila Campos de Almeida
graduou-se, em 2002, pela Pontifícia Universidade Católica de
Minas Gerais, tendo como orientadora de seu trabalho de conclusão do curso, como tema
Direito Constitucional à Educação no Brasil, a ministra do STF Cármen Lúcia. É especialista
em Direito Público pela Universidade do Grande Rio do Rio de Janeiro. Em abril de 2008,
aprovada em novo concurso, passou a integrar a magistratura do trabalho no Regional
paranaense. Integrou a diretoria da Amatra 9 no biênio 2016/2018, e antes de alcançar a
titularidade, estava lotada como juíza auxiliar na 23ª Vara do Trabalho de Curitiba.
Anelore Rothenberger Coelho
é formada pela Universidade Federal de Santa Catarina
e especialista em Processo Civil pela Faculdade de Direito de Joinville - Santa Catarina,
e em Direito Material e Processual do Trabalho pelo Centro Universitário UNICURITIBA.
Advogou por cinco anos até ingressar nos quadros do Banco do Brasil. Por aprovação em
concurso interno em 1990, passou a atuar como advogada da instituição. Em 1996, me-
diante concurso público de provas e títulos realizado pelo TRT da 15ª Região (Campinas/
SP), ingressou na magistratura. Em 1998, por meio de processo de permuta, ingressou
no TRT-PR, sendo designada como substituta na 1ª Vara do Trabalho de Maringá, onde
permaneceu até 1999. Transferida para Curitiba, atuou como juíza substituta nas 12ª, 8ª,
18ª e 22ª Varas do Trabalho da Capital. Atuou como gestora do Juízo Auxiliar de Concilia-
ção, atual CEJUSC, no período de 2014 a 2016, sendo integrante da Comissão Nacional de
Promoção à Conciliação do Tribunal Superior do Trabalho, representando a Região Sul do
País, no período de março a setembro de 2016.
A solenidade foi conduzida pelo presidente, desembargador Sergio Murilo Rodrigues Lemos
SOLENIDADE