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Nesse caso, é responsabilidade das empre-
sas assegurarem que os dados fornecidos
por seus clientes – seja uma clínica médica,
um escritório de advocacia ou contabilida-
de ou um novo aplicativo – estejam protegi-
dos sob protocolos de segurança e livres de
qualquer vulnerabilidade.
Para colaborar com os pequenos empreen-
dedores que ainda estão nesse processo,
Guilherme Rufo, coordenador de marke-
ting, reúne abaixo as principais dicas para
adequação à nova lei:
Invista em equipamentos para a segurança da rede
O primeiro passo para se adaptar à LGPD é avaliar se o negócio em questão possui uma
estrutura de rede adequada e, em seguida, entender se nessa estrutura há algum tipo de
vulnerabilidade. “É importante que esse estudo seja feito por um profissional de T.I, seja
interno ou terceirizado, que poderá identificar qualquer falha e indicar a melhor forma de
proteger a rede, a partir de produtos e serviços devidamente certificados e que garantam
a perfeita interoperabilidade entre si”, explica o executivo. Os equipamentos para man-
ter a rede segura garantem camadas extras de proteção com antispam, antivírus, VPN,
entre outras funcionalidades, com um diferencial de oferecer o primeiro ano de licença
gratuita.
Reveja processos internos
Na maioria das empresas, dos mais variados setores, existem processos bem definidos
que envolvem a manipulação de dados, ou seja, informações ‘sensíveis’ que entram e
saem de departamentos e passam por diversas equipes no ambiente da empresa. Por ser
parte fundamental de qualquer negócio, é importante repensar esses processos a fim de
mitigar riscos de vazamento de informação.
Defina protocolos de comunicação seguros e criptografados
Assimcomo nos processos internos, as empresas também transacionamdados comagen-
tes exteriores, por isso é fundamental ter protocolos bem definidos de como esses dados
serão coletados, armazenados, enviados/tratados e, por fim, descartados. Nesse caso,
Guilherme Rufo, coordenador de marketing