Revista Ações Legais - page 34-35

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varia de zero a 10.
Na avaliação dos empresários consultados, as três prioridades do próximo presidente
eleito devem ser ampliar e apoiar medidas de combate à corrupção (55%), promover
políticas de redução de impostos e da carga tributária (40%) e redução dos juros (34%),
medida que fortalece a concessão de crédito e o consumo.
Quanto às habilidades pessoais do candidato a presidente da República, os empre-
sários defendem um perfil de alguém que ‘ponha a mão na massa’ e toque projetos
transformadores na saúde, educação e obras de infraestrutura, opção citada por 45%
dos empresários ouvidos. Há ainda 25% de entrevistados que defendem um presidente
próximo do povo.
Se por um lado, 24% dos entrevistados defendem que o próximo presidente seja um
político experiente, outros 21% optam por alguém que seja do ramo empresarial e que
tenha trajetória de sucesso em seu segmento.
Indagados sobre as características pessoais mais importantes que esperam do pró-
ximo presidente, 58% defendem que ele seja honesto. Para 31%, é importante que ele
cumpra suas promessas de campanha e 30% têm a esperança de que ele seja ‘pulso
firme’ e determinado em suas convicções.
Em sentido oposto, estar envolvido em escândalos de corrupção (60%), ficar ‘em cima
do muro’ na hora de emitir opiniões ou não ter opiniões próprias (22%), ser distante
da população (19%) e intolerante com minorias (16%) são os fatores mais pesam para o
empresário não votar em um determinado candidato.
Para o presidente da CNDL, José Cesar da Costa, embora ainda haja muita incerteza
associada às próximas eleições presidenciais, os sinais de recuperação da atividade
econômica são animadores e podem marcar o início de um ano melhor no país. “Elei-
ções costumam trazer um componente de imprevisibilidade sempre capaz de afetar o
humor dos mercados, emmaior ou menor grau. Mas os sinais recentes de recuperação
da economia podemminimizar essa preocupação. As projeções para o PIB em 2018 são
positivas e a confiança dos agentes econômicos está voltando, assim como os níveis
de consumo vêm mostrando reação. O fundamental no momento, é que o Brasil se
mantenha no curso das reformas estruturais, pois essa será a base para voltarmos a ter
um ambiente de negócios de crescimento, gerando empregos e construindo um novo
ciclo de prosperidade”, afirma Costa.
Metodologia
A pesquisa ouviu 822 líderes empresariais de todos os portes que atuam nos segmen-
tos do comércio e serviços nas 27 capitais brasileiras. A margem de erro é de no máxi-
mo 3,4 pontos percentuais para uma margem de confiança de 95%.
"a reforma da previdência é
um tema que gera polêmica,
mas que não pode ser
tratado como tabu"
ECONOMIA
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