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FLAGRANTES DO MUNDO JURÍDICO
Por Edson Vidal
Vaquinhas de Presépio.
Quanta mentira nas frases dos deputados quando usaram do microfone da Câmara Fede-
ral, para proferirem o voto oral que obstaculizou o processo contra o Temer e seus dois
inseparáveis asseclas. A denúncia noticia fatos graves e que mereceria análise responsá-
vel dos parlamentares.
Estes, porém, sem noção e escrúpulos, voltados exclusivamente nas benesses prometi-
das, deixaram o dever de fiscalizar os atos do maior dirigente do país por puro fisiologis-
mo. De outro prisma não se pode negar o revanchismo explícito de quem votou contra
os acusados, escorando-se mais em argumentos ideológicos e petistas, do que no legal.
Pobre representatividade política. Na verdade tudo não passou de um jogo de cena onde
FLAGRANTES DO MUNDO JURÍDICO
as cartas estavam previamente marcadas em favor do governo, permanecendo o país
dirigido por pessoas desqualificadas. A economia? Esta se ajusta pelo próprio Mercado
e desde que ninguém obste. Os interesses financeiros estão sempre correndo paralela-
mente aos governantes, estes quando muito atrapalham um pouco, mas não impedem o
ímpeto do progresso.
A votação foi mais uma daquelas folclóricas em que os deputados, de ambos os lados,
se esmeraram com frases burlescas. Os que votaram pela cassação da Dilma se esparra-
maram em favor do Temer, com raras exceções; e a claque da esquerda festiva marchou
unida em posição contrária. Quanta estultice!
E pensar que os contribuintes é que pagam os subsídios dos políticos para usarem e abu-
sarem da nossa paciência. Evidente que nenhum deles nos representa, cada qual procu-
rou nortear seu voto de acordo com interesses alheios ao povo, dai por que a democracia
que vivemos é mera fantasia.
Pois temos pessoas que estão acima da lei e outras que já deveriam estar presas, inclusive
um condenado que percorre o país fazendo campanha política açodadamente. E os Tribu-
nais coniventes. Até quando? A resposta fica por conta e na consciência de cada eleitor.
Chega dos mesmos!
“O Parlamento é um circo de mentira. Nenhuma governante deixa de ter maioria no legis-
lativo. Por quê? Porque o Poder inebria e seduz a camarilha política!”
"Evidente que nenhum deles nos
representa, cada qual procurou
nortear seu voto de acordo
com interesses alheios ao povo,
dai por que a democracia que
vivemos é mera fantasia"