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É
realmente difícil conseguir
relaxar quando se tem um
problema jurídico em mãos,
principalmente quando se trata de
um universo globalizado e corpora-
tivo. Pior ainda é não saber onde ou
em que momento isso vai acabar e
quais serão as consequências. Sen-
do algo grande ou pequeno, qual-
quer coisa que mexa com a jurisdi-
ção, leis e normas brasileiras pode
se tornar um motivo de dor de ca-
beça. E é por isso que é necessá-
rio contar com uma boa equipe de
profissionais atentos e atualizados
com o mercado.
Depois de vivenciar na própria casa a experiência dos pais, que eram empresários, com os
trâmites burocráticos, Andréa Giugliani já tinha uma boa bagagem quando se formou em
Direito. Foi em busca de mais experiência profissional com o objetivo de ajudar empresá-
rios, mas o que viu no mercado, e não lhe agradou, foi a pouca atenção com clientes e até
mesmo alguns descasos com parceiros.
Notando que a advocacia precisava de mais esclarecimento e apoio aos “aflitos” empre-
sários, Andréa fundou em 2003 a Giugliani Advogados, em São Caetano do Sul, e de lá pra
cá já teve muitas conquistas. Para começar, com o propósito de tornar o clima mais leve,
clean e descontraído, os colaboradores podem levar os pets ao escritório, as mulheres
podem contar ainda com manicure no local e até serviço de lavagem dos automóveis.
“Os cães deixam o ambiente mais humano, algo mais simplificado, nada conservador.
EMPREENDEDORISMO
Escritório jurídico aposta
na gestão humanizada,
moderna e sem “juridiquês”
As advogadas Carolina Di Lullo, Andréa Giugliani e
Beatriz Daianese
Foto: Divulgação
Os clientes se sentem menos tensos com a situação”, explica ela. Mas é claro que não é
apenas isto.
Para Andréa o principal foco do escritório é fazer com que o cliente entenda o seu
processo, do início ao fim, as suas consequências e até prever onde tudo pode aca-
bar. A advogada conta que já teve inúmeros casos de empresários que chegaram ao
escritório para fechar a empresa justamente porque pensaram que não havia mais
saída. E na verdade, havia. “Não é simplesmente entregar os papéis, pagar caríssimo
pela hora do advogado e ouvir um excesso de ‘juridiquês’, sem entender quase nada,
e sair com um cuidaremos do seu caso. É preciso ter uma boa e clara comunicação
com o cliente, informá-lo, e ele deve
saber o que está fazendo, entenden-
do todo o processo”, diz. Em outras
palavras, o maior propósito com que
trabalha é o de proporcionar tranqui-
lidade ante as aflições jurídicas, cien-
te de que farão tudo com extremo
cuidado pois estão no “mesmo bar-
co” com o cliente.
Andréa também pode contar com a
expertise das advogadas Beatriz Daia-
nese e Carolina Di Lullo. Juntas, além
de proporcionar o ambiente mais leve, elas realizam campanhas sociais e palestras com
temas específicos para o público em geral, onde a entrada é um quilo de alimento não
perecível. Beatriz e Carolina ainda participam da Pro Bono, programa de advocacia e con-
sultoria gratuita às entidades carentes.
O escritório foi totalmente estruturado com técnicas de eficiência em sustentabilidade e
economia, como a captação de água da chuva para abastecer bacias sanitárias, irrigar os
jardins e resfriar a claraboia de vidro do hall, além do dispositivo para economia de água.
Na prática, o reúso de plantas ornamentais da decoração em “UTIs Verdes”, reciclagem
do pó de café, que serve como adubo para plantas ou artesanato, o uso de toalhas de
pano ao invés de papel, reciclagem de todos os tipos de materiais com a ajuda do municí-
pio de São Caetano, entre muitas outras ações.
Foi por causa dessa gestão competente e sustentável que a Giugliani Advogados já ga-
nhou três premiações do Sebrae, como Modelo de Excelência em Gestão, na categoria
Serviços – Dois como regionais e um como estadual, sendo que no último ano concorreu
também ao nacional.
“O escritório foi
totalmente estruturado
com técnicas de
eficiência em
sustentabilidade e
economia”