Revista Ações Legais - page 64

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disse Angela Costaldello. “Existe uma dificuldade em face do ambiente urbano e a gestão
precisa de investimento público e privado, bem como transparência quanto aos valores
das tarifas”. Afirmou que alguns países apresentam panorama contrário com uma ótima
estrutura de transporte público, com pouca utilização de serviços privados. Na Política
Nacional de Mobilidade Urbana dá prioridade a investimentos e gestão do transporte co-
letivo e, posterirormente, ao transporte individual. “Atender ao que a política estabelece
e atender à população”, seria mais equilibrado.
Para Cintia Fernandes, “regular é necessário para fazer o contraponto, e solucionar o pro-
blema, trazendo o equilíbrio entre a necessidade do transporte de massa e o transporte
individual”, observou. Disse que esses aplicativos trazem qualidade de vida, mas devem
ser regulados em face da mobilidade, estrutura, sustentabilidade e meio ambiente, direi-
to à cidade e da responsabilidade territorial. Informou que pesquisa apontou que emCuri-
tiba, de 205 a 2018, houve uma redução de 19% no uso do transporte coletivo. Destacou
que “temos que trabalhar e equilibrar a existência de transporte coletivo, com melhoria
da qualidade dos serviços ofertados, mais transparência do setor e preços acessíveis aos
passageiros. Ter um olhar responsável para reverter a tendência de queda”.
XIX CONGRESSO PARANAENSE DE DIREITO ADMINISTRATIVO - PAINEL 10
Debatedores do Painel10
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