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TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DO PARANÁ
Empossada a nova
Administração do TRT-PR
E
m sessão plenária do dia 6 de dezembro ocorreu a solenidade de posse da nova
Administração do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região, no Plenário Pedro
Ribeiro Tavares, na sede do TRT-PR, em Curitiba. A solenidade contou com a presen-
ça de autoridades, como o ministro do Tribunal Superior do Trabalho Renato de Lacerda
Paiva, da procuradora do Ministério Público do Trabalho da 9ª Região Margaret Matos
de Carvalho e do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Paraná, Cassio
Telles. A solenidade foi marcada pela celebração da Justiça do Trabalho e pela defesa da
democracia e da paz.
O desembargador Sergio Murilo Rodrigues Lemos foi empossado no cargo de presidente
do Regional. O magistrado, o 23º a ocupar a função, conduzirá a administração da Corte
no biênio dezembro de 2019 a dezembro de 2021. Nos últimos dois anos, o desembarga-
dor atuou como corregedor regional da instituição.
Na mesma ocasião, o desembargador Célio Horst Waldraff tomou posse como vice-pre-
sidente e a desembargadora Nair Maria Lunardelli Ramos assumiu a Corregedoria-Regio-
nal. A magistrada exerceu, no último biênio, a função de vice-presidente.
Outros cargos institucionais também foram ocupados por novos titulares: a direção da
Escola Judicial foi assumida pelo desembargador Arnor Lima Neto e, a vice-direção, pelo
desembargador Aramis de Souza Silveira; e a Ouvidoria ficou sob a responsabilidade do
desembargador Edmilson Antonio de Lima. A desembargadora Marlene T. Fuverki Sugui-
matsu, que deixou presidência do TRT-PR passou a ocupar o cargo de vice-ouvidora. A so-
lenidade foi marcada pela celebração da Justiça do Trabalho e pela defesa da democracia
e da paz.
Pronunciamentos
Ao discursar, o desembargador Sergio Murilo Rodrigues Lemos declarou que se vive um
momento social de intolerância e de polarização extrema, "próprias da atual quadra da
sociedade, de conceitos fluidos e do uso de tecnologia sem limites. O limite a que me re-
firo é o limite e o conceito do razoável".
O presidente empossado afirmou que a sociedade abandonou o sentido da aceitação do
diferente e da construção das convergências. "O discurso da radicalização, tão criticado
em passado recente, é agora assumido por aqueles que vigorosamente os atacava. Tal
discurso serve como mote inclusive para agir a favor daquilo que se ataca. A crítica contí-
nua e desenfreada ao ramo mais eficiente da Justiça brasileira é apenas o fruto da articu-
lação de projetos antigos, de interesses outros que não ao sentido da construção de uma
sociedade justa e sustentável. Não se destrói o sentido dado ao trabalho pelos nossos
pais: o trabalho dignifica o homem, mas não qualquer trabalho, não qualquer remunera-
ção, não qualquer condição, apenas o trabalho digno".
O desembargador presidente fez questão de discorrer sobre o desempenho do Judiciá-
rio Trabalhista, divulgado na edição de 2019 do "Justiça em Números", promovido pelo
Conselho Nacional de Justiça. No relatório, a Justiça do Trabalho apresenta os seguintes
títulos: o menor tempo médio de duração dos processos, sendo 50% menor do que a mé-
dia do Poder Judiciário; o menor tempo médio de duração da fase de execução, sendo
42% melhor do que a média de todos os ramos; o melhor índice de conciliação total, sendo
158% superior à média do Poder Judiciário; a melhor taxa de informatização, sendo 97,7%
Fonte e fotos: TRT/PR