ARTIGO
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e em suas atividades causados pela pandemia da Covid-19. Para lidar com estes efeitos,
muitos se viram obrigados a rever suas estratégias de negócio, a quebrar paradigmas e a
se perguntarem se a melhor opção seria "fechar, manter ou vender" suas companhias ou
ativos. Vários vêm optando por vender ações e investir em novas empreitadas, deixando
totalmente o negócio, ou unindo forças e abrindo as portas para novos sócios e investi-
dores, inclusive concorrentes, que buscam consolidar a sua posição de mercado.
Para determinados setores fortemente impactados pela pandemia, como turismo, lazer
e transporte, para citar alguns exemplos, espera-se um aumento na atividade de M&A,
muito em razão também da desvalorização de suas ações, o que pode ser visto como
uma boa oportunidade de negócio para alguns investidores. Outros segmentos, como o
de TI, também continuam, como nunca, sendo avaliados para investimentos e parcerias
por serem considerados estratégicos e vitais à modernização e mudança exigidas para
uma nova era da atividade empresarial, onde a tecnologia desenvolve um papel funda-
mental. Grandes empresas, fundos de investimento e outros investidores altamente ca-
pitalizados estão monitorando concorrentes, avaliando mercados, mapeando sinergias e
buscando parcerias e negócios para crescer na crise.
Obviamente que cada segmento tem atuado e se movimentado em razão da crise causa-
da pela pandemia da Covid-19 conforme as características inerentes aos seus negócios,
mas o fato é que a mudança de planos do empresariado e a visão mais aberta ao mer-
cado, aliadas à movimentação de investidores em busca de oportunidades geradas pela
pandemia, tendem a aquecer o mercado de M&A no segundo semestre.
Por Enrique Tello Hadad e *Rachel
Rennó, advogados