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dados mostram ainda que as notificações de exploração sexual triplicaram e os relatos de
agressão física dobraram.
A origem das ligações também mudou. Em 2016 a maioria dos contatos era da capital,
enquanto que neste ano os municípios do Interior lideraram o ranking de denúncias.
Para o coordenador da política da criança e do adolescente da Secretaria, Alann Bento, o
resultado expressivo demostrou a grande adesão à campanha pela população em geral.
“Nosso objetivo é tirar os casos de violências e violações de direitos da invisibilidade. É
fazer com que as pessoas, ao ser depararem com estas situações no seu dia a dia, não
fiquem indiferentes, mas denunciem”, destaca.
De acordo com o relatório da campanha, apenas dois meses após o lançamento, o filme
publicitário havia alcançado quatro milhões de visualizações nas redes sociais e o hotsite
chegou a 26 mil acessos.
Bento ressaltou a importância de apoiadores voluntários, que têm utilizado ou reprodu-