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ARTIGO
Ei, mercado jurídico!
Vamos falar sobre inovação?
E
ngana-se quem acha que inovar é tão somente
criar algo novo, como um próximo Facebook,
Uber ou WhatsApp. Definitivamente vai muito
além disso. Inovar também significa redesenhar um
novo processo, um produto, ou um nicho de merca-
do, tendo como objetivo melhorar (e muito!) a vida
das pessoas.
Na visão de alguém que está diariamente suando
a camisa em um mercado gigante e que não para
de crescer, digo que no mercado jurídico não é di-
ferente. O processo eletrônico, por exemplo, é uma
grande inovação desse mercado, mas certamente é
apenas o início das muitas transformações que es-
tão por vir. Uma das minhas motivações pessoais
para entrar nesse mercado era, de fato, a falta de
inovação que o cercava. Profissionais jurídicos ainda
trabalhando no Excel, Outlook e, claro, com aquela
pilha infinita de papéis.
O nosso objetivo se traduzia em criar um produto
que realmente fizesse diferença na vida das pesso-
as. Afinal, atrás de um terno, temos pessoas, em pri-
meiro lugar. Estamos em um momento de constru-
ção e evolução como negócio e sentimos que ainda
faltava vivência dos profissionais do Direito, muitas
vezes sem a visão ou necessidade momentânea de
olhar para fora.
Foi aí que começou o desafio: como comunicar cor-
retamente aos operadores do Direito e ao público
em geral o nosso propósito, nosso objetivo, nossa
essência, de uma forma simples e prática? Tarefa di-