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propositivas para uma administração pú-
blica eficiente e proba”, afirmou.
Participaram também das discussões os
professores Caroline Muller Bitencourt,
Francisco Zardo, Marcelo Harger e Rogé-
rio Ribas. A mediação e a relatoria fica-
ram a cargo de Bruno Gofman e Paulo Vi-
nícus Liebl Fernandes, respectivamente.
A professora Adriana deixou claro que
não defende a redução de instrumentos
controladores, e admite que o problema
está na propagação da cultura de que
todo o administrador público é desones-
to. “E essa é a cultura que precisamos
superar. A cultura patrimonialista, que
direciona a administração para grupos
de poder, também está enraizada nos ór-
gãos do controle”, salientou. Para ela, é
necessário incentivar os mecanismos de
controle social, que defende como alter-
nativa mais democrática, da administra-
ção pública que, quando bem aplicados,
tornarão a gestão proba e evitarão o co-
metimento de irregularidades.
Já a professora Caroline Mueller, anali-
sando a proliferação dos mecanismos de
controle, afirmou que, particularmente,
tem dificuldade para visualizar o contro-
le como entrave da administração, pois
“o controle é uma atividade neutra”.
Para ela, um dos problemas é o elevado
número de órgãos controladores e a sua
execução, sempre repressiva. “Percebe-
mos a ineficiência dos órgãos de contro-
le na não reparação do dano em tempo.
Acredito que investimento em uma pers-
Professora Adriana da Costa Ricardo Schier
Professora Caroline Müller Bitencourt
Relator Paulo Liebl Fernandes
XIX CONGRESSO PARANAENSE DE DIREITO ADMINISTRATIVO - PAINEL 4