Revista Ações Legais - page 44-45

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ÍNDICE DE LIBERDADE ECONÔMICA MUNDIAL
Brasil passa a ocupar
posição 120 dentre
162 jurisdições
O
Brasil melhorou seu grau de Li-
berdade Econômica após 7 anos e
agora ocupa a posição 120 dentre
162 países e territórios incluídos no Rela-
tório Anual de Liberdade Econômica do
Mundo 2019 (Economic Freedom of the
World 2019 Annual Report), disponibiliza-
do por meio do Centro Mackenzie de Li-
berdade Econômica (CMLE) em conjunto
com o Fraser Institute do Canadá.
Com essa subida em 2017, o Brasil alcança
14 posições acima do que foi visto no re-
latório de 2015, último ano com queda re-
gistrada. A nota média do país subiu para
6,23, indicando um avanço considerável
nas políticas feitas para tornar a econo-
mia mais livre e desenvolvida.
Apesar desse movimento, o Brasil con-
tinua posicionado atrás de diversos vizi-
nhos latino americanos como Chile (13º
-- 7,89), Panamá (31º -- 7,66), Guatemala
(34º -- 7,57), Peru (42º -- 7,49), Costa Rica
(46º -- 7,41), El Salvador (63º -- 7,16), Hon-
duras (63º -- 7,16), Uruguai (70º -- 7,05),
Paraguai (72º -- 7,03), Nicarágua (74º --
7,01), México (76º -- 6,93), República Do-
minicana (77º -- 6,92), Colômbia (94º -- 6,68), Haiti (110º -- 6,49), Equador (118º -- 6,28).
Assim, com a posição 120, o Brasil consegue ficar à frente apenas de Bolívia (126º --
6,14), Argentina (146º -- 5,67) e da última colocada Venezuela (162º -- 2,58).
Os 10 países que compõem o topo do índice são Hong Kong (8,91), Cingapura (8,71),
Nova Zelândia (8,50), Suíça (8,40), Estados Unidos (8,19), Irlanda (8,13), Reino Unido
(8,09), Canadá (8,08), Austrália (8,07) e Maurício (8,07).
Os 10 países com classificaçãomais baixa são: Iraque (5,21), República do Congo (5,08),
Egito (5,05), Síria (5,05), República Democrática do Congo (5,00), Angola (4,83), Ar-
gélia (4,77), Sudão (4,67), Líbia (4,45) e, por último, Venezuela (2,58). Alguns países
despóticos, como Coreia do Norte e Cuba, não podem ser classificados pela ausência
de dados.
Relatório e o Brasil
O relatório é baseado em dados de 2017 (ano mais recente de dados comparáveis dis-
poníveis) e mede a liberdade econômica (níveis de escolha pessoal, capacidade de en-
trar em mercados, respeito à propriedade privada, estado de direito, etc.), analisan-
do as políticas e instituições de 162 países e territórios. O material foi desenvolvido
por James Gwartney, da Florida State University; Robert A. Lawson e Ryan Murphy,
da Southern Methodist University; e Joshua Hall, da West Virginia University.
De acordo com pesquisas das principais revistas acadêmicas, as pessoas que vivem
James Gwartney, da Florida State University
Fred McMahon, diretor de Pesquisa em Liberdade Econômica do Fraser Institute
Fotos: Divulgação
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