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De acordo com Sandra Krieger, coordenadora nacional da Co-
missão Especial do Direito Médico e da Saúde, “é necessário
pensar e implementar políticas institucionais capazes de preve-
nir não somente a questão do suicídio, mas também de todas as
doenças mentais às quais a extenuante rotina da advocacia nos
expõe. Falar sobre o assunto é a melhor maneira de retirar dele
o preconceito que o ronda, para que a OAB seja também sinôni-
mo de acolhimento aos profissionais da advocacia que buscam
prevenção ou tratamento”.
A conselheira lembra que a primeira edição
da cartilha teve uma repercussão tão posi-
tiva que, a partir dela, foi instituído o Plano
Nacional de Prevenção das Doenças Ocupa-
cionais e de Saúde Mental da Advocacia, ofi-
cializado pelo Provimento 186/2018 do Con-
selho Federal da OAB.
Os objetivos da Cartilha são os mesmos do
Saúde Mental, desenvolvido pela Caixa de
Assistência dos Advogados em parceria com
a Comissão de Direito à Saúde da OAB Pa-
raná, e coordenado pela diretora Claudia
Montanha. O projeto visa contribuir para
conscientizar advogados a respeito da pre-
venção, diagnóstico e tratamento de doen-
ças mentais que podem ser causadas pela
prática da advocacia. A proposta é preservar
e melhorar a saúde integral dos advogados e
ampliar a qualidade de vida e bem-estar dos
profissionais, ressalta Fabiano Baracat, pre-
sidente da CAA/PR.
E para colaborar com a difusão das informações e sugestões
contidas na segunda edição da Cartilha da Saúde Mental da Ad-
vocacia, disponibiliza o documento no site
.
Cartilha está disponível no site da CAA/PR