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SEMINÁRIO
Painel trata combate ao
racismo como exercício de
cidadania e justiça
A
busca por uma sociedade coletiva-
mente solidária, com igualdade de
oportunidades e pluralismo judicial
foram os temas do painel “Representativi-
dade Racial no Poder Judiciário: de onde
fala o juiz”, do seminário “Questões racio-
nais e o Poder Judiciário”, realizado pelo
Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O evento reuniu virtualmente mais de duas
mil pessoas em debates sobre a necessi-
dade de se discutir os mecanismos e as es-
tratégias que dificultam a participação de
pessoas negras nos espaços de poder, in-
cluindo no Poder Judiciário.
“Precisamos de pessoas que se identifi-
quem com a causa do combate ao racis-
mo e ao racismo judicial. Não podemos, de
forma nenhuma, deixar que o racismo pre-
valeça. Combater o racismo é exercício de
cidadania e da justiça”, disse a conselheira
do CNJ Tânia Regina Silva Reckziegel, coordenadora dos debates sobre a representativi-
dade racial no Poder Judiciário.
O painel realizado por videoconferência diante das circunstâncias da pandemia pelo Co-
vid-19 abordou a formação do racismo na sociedade brasileira, seus efeitos que agravam
a desigualdade social e a baixa representatividade da pessoa negra no Poder Judiciário.
Mais uma vez, foi ressaltado que, no Brasil, a maioria dos miseráveis, dos pobres, dos de-
Conselheira do CNJ Tânia Regina Silva
Reckziegel
Fonte: Luciana Otoni - Agência CNJ de Notícias