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de atuação dos órgãos a partir do desenvolvimento profissional dos servidores e suas compe-
tências e do favorecimento à cooperação” e “instituir mecanismos de governança, a fim de
assegurar a aplicação desta política e o acompanhamento de seus resultados, bem como do
desempenho da gestão de pessoas”. O texto também lista as diretrizes que vão “fundamentar
as práticas de gestão de pessoas dos órgãos do Poder Judiciário”. Na seção de diretrizes, estão
contemplados oplanejamentoemgestãodepessoas; oprocessode seleção, ingressoe lotação
de servidores; o acompanhamento e o desenvolvimento de servidores e gestores e a valoriza-
ção e o ambiente de trabalho demagistrados e servidores.
Gestão participativa
O planejamento da gestão de pessoas deverá ser conduzido de forma democrática, de acor-
do coma diretriz que prevê gestão participativa para o processo, “coma integração de repre-
sentantes de magistrados e servidores nos grupos gestores”. Também deverá ser assegura-
do perfil técnico ao “planejamento das ações relacionadas à gestão de pessoas”, na medida
em que os responsáveis pela área de gestão de pessoas em um tribunal deverão participar
RECURSOS HUMANOS
Conselho institui política
nacional de gestão de
pessoas no Judiciário
Conselheiro Carlos Eduardo Dias, relator do processo
Fonte: Agência CNJ de Notícias - Fotos: Gil Ferreira/CNJ
O
Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou, na 18ª sessão virtual do CNJ, a Política Na-
cional de Gestão de Pessoas noÂmbito do Poder Judiciário. De acordo como processo
relatado pelo conselheiro Carlos Eduardo Dias, a política atende à necessidade de uni-
formizar, sob umconjunto de princípios e diretrizes nacionais, as práticas de gestão de pessoas
dos diferentes tribunais do país. AResolução nº 240/2016 prevê a adequação domodelo de ges-
tão de pessoas no Judiciário “às exigências da sociedade atual, às transformações das relações
de trabalho e aos avanços da tecnologia da informação e da comunicação”.
A resolução aprovada inclui, entre suas finalidades, “fomentar o aprimoramento da capacidade
Dias explica que a resolução prevê a adequação do modelo de gestão de pessoas no Judiciário
às exigências da sociedade atual